quarta-feira, 10 de setembro de 2008

De como Andinho ( o garoto que perguntava) decidiu seguir o não objetivo de sua vida

Aquele menino arteiro que corria de canto a canto da cidade, conhecia tudo, fuçava tudo, e tudo o que aperecia na sua frente não deixava passar sem uma pergunta. Era incrivel e adimiravel a capacidade e a criatividade que tinha para formular peguntas. E sobre tudo o que perguntava exigia uma resposta clara, que não o deixa-se desentendido.




Desentendidos ficavam os que com ele trombavam na rua. Logo que o viam chegar colocavam a cabeça para funcionar, intentando que o menino viesse-lhes prover com alguma pergunta. E quando Andinho se aprocimava não era diferente, mandava logo a mais complicada das perguntas, parecia fazer de birra ou inplicância, mais logo se percebia o olhar interessado do menino. E era so falar em Andinho, que la vinha ele tecendo uma nova pergunta.



--Dona Maria, o que mais te motiva nisso tudo. Seu João, mais o que e mesmo um barbeador. E Juguinha, você sabe o que e um dirigivel. Por que os balões sobem mamãe. O que seria uma camisinha papai, e para que ela serve. Mais a minha mãe me disse que os dinossauros não existiram nem aqui e nem na China.

E muittas tantas outras que iam surgindo aos baldes. Perguntas das mais variadas formas e tamanhos.



Contava nove anos de idade quando firmou-se em Andinho aquela vontade de questionar pessoas e coisas. E dai em diante não parou mais, dez, onze, doze... e tantos outros anos. O que antes era mero prazer passou a ser o motivo de sua existência.



Andinho cresceu, se formou e foi para o colegio, havia terminado o fundamental e ingressado no ensino medio, mais logo no primeiro ano causou a maior balburdia ao questionar um profesor sobre os metodos de repressão que esse ultilizava no exercicio de sua funçâo. Andinho, ou o garoto que perguntava, comoficou conhecido, não concordou com a palmatoria que lhe aplicaram e, traumatizado, decidiu abandonar a escola como propriedade e convenção, percebeu que as respostas não se encontravam naquelas quatro paredes da sala de aula, não conseguiu dentro daquela instituição formular perguntas alem das que se refericem sobre os metodos e regras estabelecidas pelo regimento escolar, que parecia servir apenas para manterem organisados e adestrados os alunos.



-- Aquele local e como uma incubadora, assim como me explicou outra vez o Marquinhu. So que, ao inves de se incubarem crianças, conservam ali cerebros imaturos de jovens, alimentando e cuidando para que eles, quando se virem fora daqule local possam ingressar no mundo e no mercado, de maneira a suprirem com suas qualidades motoras as necessidades do mundo e do mercado. E ai eles serão objetos, todos com uma função, e estarão todos em uma enorme pratileira, prontos para serem comprados e usados. Andinho não se conformou, e decidiu errar pelo mundo.



--Mais meu filho, isto e um absurdo. Onde ja se viu, caminahr pelo mundo. Vamos! O que você quer saber, diga para a mamãe.

--Mamãe! Acho que não e a hora de eu querer saber de alguma coisa. Você sabe o que e o mundo mamãe, o que e a vida, e qual o sentido disso tudo. Você sabe mamãe, se você sabe me diga.

--Tudo bem meu filho, acho que te compreendo. Tome seu caminho e va conhecer o mundo, mais so me prometa uma unica coisa.

--Sim minha mãe, pode me diser.

--Se por algum acaso você encontrar a vida em alguma esquina, diga que eu sinto saldades.

--Muito bem minha mãe, não so prometo dar-lhe o seu recado, como tambem me comprometo em traser-lhe um retrato da vida. Tenho certeza que você se sentira muito bem. Agora, adeus minha mãe, agora eu me vou para algum lugar distante daqui, mais proximo de mim.





E assim foi Andinho pelo mundo afora. Não tinha nem ideia nem objetivo, parecia so querer brincar. Brincar de perguntas e respostas, e não se distraiu, em todos os lugares que visitou procurou buscar ideias novas que contribuiessem para o seu objetivo, que o menino procurou reconhecer como "um não objetivo de minha vida, uma resposta".